Caminhos Cruzados

28/01/2011 § Deixe um comentário

Quando um coração que está cansado de sofrer, Encontra um coração também cansado de sofrer,É tempo de se pensar, Que o amor pode de repente chegar.      […Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém E esse outro alguém não entender,Deixa esse novo amor chegar, Mesmo que depois seja imprescindível chorar…]      Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar…Só um novo amor pode a saudade apagar.
    [Caminhos Cruzados – Tom Jobim e Newton Mendonça

20/07/2010 § Deixe um comentário

Um amigo meu me disse certa vez que ele fazia as tarefas de história nas madrugadas. Não entendia muito bem essa teoria dele, mas dava certo. Os trabalhos de historia dele era como se fosse o abrir de um papiro antigo com várias histórias interessantes, quando lia os trabalhos me sentia vivenciando os momentos descritos. Agora são 01h34min da manhã, minhas idéias ainda não se materializaram na minha mente […] meu dia foi lindo. Acordar na certeza de ter feito a coisa certo no dia anterior, ou não, mas pra todos os efeitos não ficar se arrependendo do dia de ontem é um bom remédio. De manhã assim que o sol se levantou minha mãe começou a fazer barulho na casa, eu não entendo por que ela faz isso, ela diz que não é de propósito, mas eu tenho minhas dúvidas. Acordar e ficar meia hora na cama, olhando pru teto, os dedos e fingindo ser um cantor famoso de rock que no dia anterior tinha feito o seu mais esperado show do ano, não é algo pra qualquer um. Você já teve disso? De ser um avatar, alguém ou algo que vc desejaria ser por alguns instantes? Eu sempre tenho isso, não que eu não esteja satisfeito com meu cérebro e personalidade, mas ter a idéia de como agente poderia ser se fosse outra pessoa é bem legal, estranho, mas legal. E quando vc quer não pensar em algo, mas acaba pensado? Já aconteceu isso contigo? Comigo vive acontecendo e nesses últimos dias tem se tornado freqüente. Depois de me achar o Bono Vox eu “inevitavelmente” pensei no que era proibido pensar. É meus amigos, a vida não é fácil, ainda mais se tratando de sentimentos, por que todas as vezes que vamos falar disso parece que somos condicionados à ver só até algum limite? AAH, eu sei q vc não ta entendendo nada do que eu to falando, tenho esse problema mesmo de não passar o que eu sinto de forma clara,  essas coisas :~ […] continua amanha, to com sono :/ iaioaioioaioaio

A minha resolução

23/06/2010 § 2 Comentários

O que fazes, ó minh’alma?
Coração, por que te agitas?
Coração, por que palpitas?
Por que palpitas em vão?
Se aquele que tanto adoras
Te despreza, como ingrato,
Coração, sê mais sensato,
Busca outro coração!

Corre o ribeiro suave
Pela terra brandamente,
Se o plano Condescendente
Dele se deixa regar;
Mas, se encontra algum tropeço
Que o leve curso declive.
Vai correr n’outro lugar.

Segue o exemplo das águas.
Coração, por que te agitas?
Coração. por que palpitas?
Por que palpitas em vão?
Se aquele que tanto adoras
Te despreza, como ingrato,
Coração, sê mais sensato,
Busca outro coração!

Nasce a planta, a planta cresce.
Via contente vegetando,
Só por onde vai achando
Terra própria a seu viver;
Mas, se acaso a terra estéril
Às raízes lhe é veneno.
Ela vai n’outro terreno
As raízes esconder.

Segue o exemplo da planta,
Coração, por que te agitas?
Coração, por que palpitas?
Por que palpitas em vão?
Se aquele que tanto adoras
Te despreza, como ingrato,
Coração, sê mais sensato,
Busca outro coração!

….
Se me trata como escravo,
Mostrarei que sou senhor;
Como as águas, como a planta.
Fugirei desse homicida;
Quero dar a um’alma fida Minha vida, meus sonhos, meu amor.

___________________________ Poema de  Laurindo Rabelo.

Laurindo José da Silva Rabelo, nasceu em 3 de julho de 1826 , na cidade do Rio de Janeiro(continua lindo…), e faleceu no dia 28 de setembro de 1864, na mesma cidade. Deixou as seguintes obras: “Trovas” (1853); Tese – Fac. de Medicina do Rio de Janeiro (não vou falar de novo :x) 1856; “Poesias” (1867 – póstima; “Compêndio de Gramática da Língua Portuguesa” (1872); “Obras Livres. É o patrono da cadeira nº 25 da Academia Brasileira de Letras.

[minha fase de apaixonado talvez já tenha passado]

A Doce ilusão de ser amado

22/06/2010 § 2 Comentários

Agora já é tarde. Literalmente, já são 02:00 da madruga. Sem sono eu estou mas, cansado eu estou. já a alguns dias que tenho andando meio preoucupado comigo, queria abrir pra vocês que as vezes paro e penso que talvez eu seja louco mesmo, literalmente. Mas não é sobre isso que quero falar, aliás, tenho problemas piores.

É complicado falar disso, pra voce ter uma noção eu já apaguei 17 vezes o conteúdo dessa linha, concluí que tenho que digitar o que vem na minha mente, aliás, esse é um dos meus ingredientes, digitar o que vem na mente. Mas o único assunto que me deixa meio “complicado” é sobre o temível e saboroso “AMOR”. Não só pra mim é claro, mas até mesmo prus grandes pensadores antigos e modernos, o sentimento que não pode ser descrito, só sentido. E alguém só começa a falar sobre isso quando não consegue mais se conter, pode acreditar.

Depois de todas essas indiretas a única conclusão que voce pode chegar é que tem um “clima” no ar. O amor é fatal, ele vem pra acabar mais com voce ou pra te deixar mais feliz que todos os seres viventes. Pessoas enfrentam problemas sérios com eles. Minhas noites tem sido tensas. Tenho sono mas ele desaparece quando eu vejoo “BRASILL” on-line, sabe aquela coisa de ficar nervoso, o coração bater pra dedéu e esquecer o mundo em volta? poiser, se vc ainda não sentiu isso é muito doloroso, não sinta. Ainda mais virtualmente ¬¬ .

Espero que consiga superar isso, tenho tentado eu juro! 🙂 assim vou estar restabelecido novamente e pronto pra avançar!  Boa noite a todos, que nossos corações não se inflamem.

“SÓ PRECISO DE TEMPO. Tempo pra esquecer tudo isso, porque toda vez que eu abro os olhos, vejo algo que me lembra você, e toda vez que fecho, chega a ser pior, pois eu olho sua imagem com completa nitidez em minha frente.
Eu só espero que isso passe logo.” ~p.

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